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UAlg quer introduzir fruta no Algarve que é mais valiosa e gasta menos água do que o abacate

O Cultivo desta fruta no Algarve pode beneficiar agricultores e contribuir para desenvolver a região uma vez que o preço é de 10€/kg, chegando ao consumidor final por 14€ a 15€.

A Universidade do Algarve (UAlg) está a promover a introdução da cultura da pitaia, também conhecida como fruta do dragão, na região do Algarve. Originária da América Central, esta fruta apresenta duas características que a tornam atractiva para cultivo: consome menos água do que o abacate e a laranja, e possui um valor de mercado significativamente elevado. Descubra mais detalhes neste artigo, em colaboração com a SIC Notícias.


Segundo a mesma fonte, são poucos os que podem comprá-la, mesmo no mercado abastecedor de Lisboa, onde, actualmente, chega do estrangeiro. O preço da pitaia é de 10 euros por quilo, chegando ao consumidor final por 14 a 15 euros.


“Das florestas húmidas da América Central, de onde é originário o cacto da pitaia, ganha terreno em Faro, na pequena plantação de Marco Martins. Agricultor em part-time, arquitecto a tempo inteiro, conta com uma patrulha de animais para comer as ervas daninhas. Quer aumentar a exploração, chegar às 700 plantas e colher 10 toneladas por hectare”, refere o canal de televisão.


A flor e o fruto apenas estão disponíveis na Primavera e no Verão. Há três anos, a estufa de agronomia da UAlg tornou-se um laboratório de investigação.


A pitaia prefere temperaturas entre os 18 e os 26 graus Celsius. É sensível ao frio e requer menos água do que outras culturas permanentes no Algarve. Um abacateiro consome, em média, 600 m3 de água por hectare (5800 a 6600 m3/ha), enquanto as laranjeiras um pouco mais (6400 a 7600 m3/ha).


As margens de lucro dos produtores são ainda maiores explica a SIC Notícias porque, ao contrário de outras plantações de regadio, como os frutos vermelhos, a pitaia requer significativamente menos mão-de-obra.


A adaptação desta fruta ao clima do Algarve e o seu potencial económico prometem não só beneficiar os agricultores, mas também contribuir para o desenvolvimento regional e para a investigação agronómica.


Créditos da Notícia: Postal do Algarve


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