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Preocupados com aumento dos preços, nutricionistas pedem isenção do IVA em alimentos essenciais

A Ordem pretende apresentar uma proposta ao Governo que visa a aplicação de medidas que promovam o acesso e consumo de uma alimentação saudável.

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O cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste aumentou mais de 5 euros desde a última semana de Dezembro de 2024. Na segunda semana de 2025, custa 239,14 euros.

A Ordem dos Nutricionistas (ON) anunciou que vai apresentar ao Governo uma proposta para isentar alimentos essenciais do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), alegando que o aumento do seu custo limita o acesso dos portugueses a uma alimentação saudável.


A ordem vai propor ao executivo a "isenção de IVA nos produtos alimentares considerados essenciais, entre outras medidas de saúde pública que promovam o acesso da população portuguesa a uma alimentação saudável", referiu a instituição.


Em comunicado, a Ordem dos Nutricionistas manifestou-se preocupada com o aumento do custo do cabaz de produtos alimentares que se verifica desde a última semana de 2024, que inclui produtos essenciais como pão, leite, peixe, hortícolas e fruta.


Perante isso, a ordem adiantou que pretende avançar com uma proposta que visa a aplicação de medidas que promovam o acesso e consumo de uma alimentação saudável, no âmbito das políticas de saúde e fiscais.


"Não podemos aceitar que se continuem a ignorar princípios fundamentais que devem garantir mais e melhor saúde para todos", defendeu Liliana Sousa, bastonária dos nutricionistas, citada no comunicado.


Segundo a ordem, os dados mais recentes disponíveis para Portugal, reportados no estudo Global Burden Disease 2021, indicam uma relação directa entre hábitos alimentares inadequados e a mortalidade e a perda de anos de qualidade de vida da população.


Estes factores, aliados ao aumento da prevalência da obesidade, incluindo a infantil, e ao risco cardiovascular associado, "tornam ainda mais preocupante a falta de medidas que incentivem o acesso económico a alimentos saudáveis", alertou a bastonária.


O cabaz com 63 produtos alimentares essenciais teve um aumento de 1,26% (2,97 euros) desde o início do ano, custando na Auarta-feira 239,14 euros, anunciou a Deco PROteste.


De acordo com a análise semanal da Deco, entre 01 e 08 de Janeiro existe uma diferença de 2,97 euros no preço do cabaz, um valor que aumenta para 5,53 euros desde a última semana de 2024.


Já face à última semana em que esta plataforma de defesa do consumidor tinha comunicado o preço do cabaz essencial, em 27 de Novembro, o preço dos 63 produtos aumentou 6,10 euros.


Créditos da Notícia: Diário de Notícias


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